Conheça o Autor Oscar Silva!

"Coloquei minhas vulnerabilidades em jogo, e me aceitei como humano e sensível, e no final, essa sensibilidade é o que move minha escrita!"

1. Quem é Oscar Silva?

Me considero ainda um ser em evolução. Para quem me julga eu sempre digo: eu era bem pior. Sou muito complexo e praticamente tenho gasto minha energia para tentar me entender, e sei que ainda não consegui saber exatamente quem sou, mas o pouco que conheci, gostei. O pouco de mim que conheço possui uma percepção sensível do mundo, de forma a sentir as dores, alegrias e a frustração de outras pessoas, costumo dizer que sou um observador do mundo, e um analista de pessoas, não tenho facilidade de falar sobre mim, porque ainda estou em construção, creio que quando for inaugurado me sentirei mais a vontade para falar sobre mim.

2. Como nasceu o escritor Oscar Silva?

   
   

   Sinceramente acredito que a escrita é uma arte que urge em nascer, que durante nossa vida tenta arrebentar a casca dura que a protege dentro do útero criativo do seu escritor, ela tenta nascer mas vai depender de muitos fatores para poder ter a força de romper a casca dura do improvável, acho que é assim nascem os escritores, uns são mais prematuros, e ainda jovens a sua escrita nasce saudável e vistosa, outros são tardios e desfrutam de sua escrita já na velhice.

   
   

   Desde criança minha escrita tenta nascer, ainda com 13 anos quando tentava criar meus quadrinhos, depois na adolescência quando escrevia letras de musica, depois, durante os desalentos e frustração da vida vieram crônicas e poemas que nasceram e não conseguiram sobreviver, foram escritos e esquecidos para sempre. Mas o inevitável aconteceu alguns anos atrás durante a pandemia, comovido, com tempo disponível e inspirado consegui terminar meu primeiro trabalho sério como escritor, acho que minha escrita é formada por fragmentos de tudo que catalisei e experimnetei durante minha breve e confusa existência.

   
   

3. Como nasceu a ideia do seu primeiro livro?

   
   

   A história nasceu em um flash de memória. Estava travado no trânsito bem congestionado da marginal Tietê em São Paulo, o olhar perdido no meio do mundaréu de carros que se arrastavam quase parando no mesmo sentido que eu ia, estava meio absorto, tentava me desconectar da realidade, foi quando eu tive um flash de memória, lembrei da minha pessoa ainda criança, brincando com meus soldadinhos no carpete do apartamento onde morava. Quando cheguei em casa comecei a escrever a cena e desse momento em diante a escrita fluiu.

   
   

   Eu não tinha muita ideia de como seria o desfecho da história, na verdade cada cena foi construída passo a passo, depois que terminei fiz umas três revisões e a cada uma delas acrescentei, tirei, deletei e arrumei até ficar do jeito que achei melhor. A história se formou como uma coberta de retalhos, embora seja uma ficção está cheia de fragmentos de verdade, nostalgia e memórias afetivas, a história nasceu de um lugar profundo da minha consciência humana.

   
   

4. Qual a mensagem que você gostaria de deixar para os leitores?

   
   

   Minha mensagem para os leitores é: Leiam, nunca deixem de ler, e muito menos de sonhar, leiam, leiam o que quiserem ler, usem as asas que somente a literatura pode lhes dar. Minha escrita é ficção, mas temperada com alguns fragmentos reais e outros da minha loucura e observação do mundo, não sou pretensioso, de jeito nenhum, e acho que não se pode agradar a todos, e para mim a escrita é uma forma ousada de me expressar com o mundo exterior, então se tiverem oportunidade leiam minha histórias e julguem como quiserem, mas leiam.

   
   

   
   

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