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Conheça Roger Donas!

Atualizado: 8 de jan.

Para Roger Donas, o ato da leitura e da escrita, mesmo que não seja de forma rentável a priori, é por si só uma válvula de escape do estresse cotidiano trazendo paz, conforto espiritual e de certa forma prolongando sua vida.


  1. Quem é Roger Donas?


Falar de nós mesmos é sempre algo desafiador, você começa a se analisar e tenta não exagerar nem para um lado nem para o outro, ou seja, não quer acentuar demais suas qualidades e também não quer evidenciar demais os defeitos. Por outro lado, não adianta também negligenciá-los a ponto de parecer vazio. Dessa forma, o que cabe dizer aqui é que Roger Donas é um sujeito com predicado, um cara que trabalha para pagar suas contas, que ri, que sofre, que tem desejos e que a maioria deles não são alcançados, um indivíduo comum, que nas horas vagas; que não são muitas, prefere o conforto do lar junto aos seus livros, uma pessoa um tanto quanto reservada e apreciadora da solitude. Muitos o classificariam como chato, e antissocial. Reconheço que talvez estejam certos! Mas a verdade é que não me importo


  1. Como nasceu o Roger escritor?


    O escritor sempre esteve aqui, apenas adormecido, latente! Lembro que minha primeira história foi quando eu tinha por volta dos 16 anos, uma ideia surgiu e escrevi a mão em papel sulfite e que fui perfurando folha por folha e guardando em um fichário. Era uma história de ficção, um planeta longínquo habitados por seres com aparência humana, mas não humanos. Bem… Assim que terminei o manuscrito, eu não sabia o que fazer com ele, eram outros tempos e publicar um livro era imensamente mais complexo e difícil do que é atualmente, as chances eram infinitamente remotas.


    Por fim, abandonei o projeto e guardei aquele manuscrito por décadas, quando finalmente me mudei para uma nova casa, reencontrei o fichário e resolvi ler a história novamente, e confesso; a história era uma droga! Havia tantos erros ortográficos e de concordância naquele pseudo livro, que fiquei feliz por ele nunca ter chegado a ninguém de nenhuma editora. Provavelmente eu seria preso por assassinar a língua portuguesa, ou talvez seria enaltecido por criar um novo dialeto bizarro! Foi na verdade um livramento! Acabei rasgando as folhas e jogando aquela aberração textual no lixo. (Risos) A coisa toda só fluiu mesmo em 2015, quando realmente resolvi escrever meu primeiro romance de ficção científica ``Projeto Undergate´´ lançado pela Editora Viseu.


    O livro fala sobre a história de viagem no tempo de um professor de física, que para fugir da rotina de docente da universidade se envolve em um projeto secreto que o lança ao passado para missões que eventualmente fracassam, mostrando que a linha do tempo não é linear nesse tipo de viagem e que eventos passados não podem ser alterados. Alguns dilemas filosóficos também são colocados ao longo da narrativa do romance. De lá para cá, não parei mais de escrever, tenho alguns livros na gaveta já prontos esperando o momento mais oportuno para publicá-los. Alguns romances são dramas, como é o caso desse que lançarei pela brevemente Lisboa Consultoria intitulado - Memórias de Resmi. Mas tenho romances de ação, suspense e atualmente escrevo um de terror sobrenatural nominado ``Conceda-me te sangue´´, que não finalizei ainda.


  2. Como nasceu a ideia do seu primeiro livro?


    A ideia surgiu da vontade de falar sobre como eu entendia o deslocamento temporal em se tratando de viagem no tempo rumo ao passado. Tive evidentemente muitas referências e influencias como, A máquina do tempo de H.G.Wells. O filme De volta para o futuro, dentre muitos outros livros de física que pagina ou outra, tratam desse tema com o título de ``curva tipo tempo fechada´´. Os físicos não nomeiam esse tema chamando-o de viagem no tempo! A história foi quase que totalmente montada em minha cabeça antes de colocála nas páginas do Word. Sou aquilo que chamam hoje de escritor jardineiro, com uma pitada de escritor arquiteto. Quando penso em uma história sei muito bem o começo o meio e o fim dela, mas o desenrolar dos capítulos são construídos conforme escrevo, isso não significa que a história original não possa ser modificada, muito pelo contrário, ela na maioria das vezes sofre severas modificações, mas procuro sempre manter o enredo, principalmente o desfecho final.


  3. Você tem alguma cena em específico que adorou escrever?


    No livro Memórias de Resmi a cena que mais gosto está logo no início, quando Resmi descreve seu cotidiano ao ir com Finley até a sapataria e dormir confortavelmente sobre um par de velhas botas que um freguês nunca veio buscá-las. Outra cena, dessa vez no livro Aurora, também lançado aqui pela Resilience, é quando Renato está na capela com Agnes prestes a descobrir o segredo de seu tio Sethos e descreve a porta da tal capela!


  4. Você tem alguma cena em específico que odiou escrever?


    Essa é uma pergunta muito difícil de responder, pelo menos para mim, que escrevo ficção! Não sei se existe algum escritor que deteste ter escrito alguma cena em específico, essa pergunta me parece, pelo menos no meu caso, que que seu odiar escrever alguma cena qualquer, me parece que não tenho o controle dos personagens que criei e que também não controle do desenrolar dos acontecimentos que prevejo para cada um deles. Quando decido tirar um personagem de cena e as vezes de forma definida por qualquer meio ou motivo, na verdade é uma escolha minha, uma necessidade por conta do enredo, não posso odiar fazê-lo, porquê se assim o fizer, não estarei no controle da narrativa e dos acontecimentos, não estarei no controle da minha própria história. A mim me parece que, apaixonar-se por um personagem a ponto de sacrificar a história em detrimento de preserva-lo não constitui o real desejo que o escritor tem em manifestar o que se segue em seu coração. Em resumo, não odeio nenhuma cena na qual escrevi, ela está lá por algum motivo intrínseco a trama.


  5. Fale um pouco sobre seu próximo lançamento!


    Memórias de Resmi é um livro bastante denso de sentimento, Resmi é o gato da família Burkwistle a história se passa na Inglaterra do século XIX. A narrativa é toda do gato, que se demonstra um tanto quanto rabugento, com certa ironia atravessa os anos que passa junto à família, contando as alegrias e tristezas de todos que o cercam incluindo as próprias. É um romance dramático onde Resmi vez ou outra, sarcasticamente, quebra um pouco o peso dos acontecimentos dando certa leveza para o leitor poder acompanhar a leitura até o próximo capítulo. É uma história apaixonante sobre os desafios que a vida impõe sobre nós e coloca sobre nossos ombros e o quanto devemos persistir e seguir sempre em frente.


  6. Qual é mensagem você gostaria de passar para seus leitores?


    A mensagem é uma só…leiam o máximo que puderem, o que gostarem, de que forma for. Nunca parem de ler. Não importa se são os meus livros ou de outros autores. Se puderem, leiam os clássicos também, lá está a bagagem do entendimento para muito do que o mundo experimenta hoje. Meus livros são romances de entretenimento, portanto fogem dos problemas do cotidiano, estão aí para tirar o leitor um pouco da realidade enquanto lê e de certa forma levá-lo a uma viagem onde muitas vezes, por razão da vida atribulada não conseguem ir!



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